Política

Paulo Afonso - Bahia - 07/04/2017

Adarico Negromonte Filho é condenado pela justiça

Fonte: G1
Divulgação

Dois réus de envolvimento em irregularidades investigadas na Operação Lava Jato foram condenados em julgamento realizado nesta quarta-feira (5) pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), em Porto Alegre. Adarico Negromonte Filho e Waldomiro de Oliveira haviam sido absolvidos em primeira instância, pela Justiça Federal no Paraná, mas a decisão foi revertida após recursos do Ministério Público Federal (MPF).

A Justiça também julgou outros dois recursos. O agente da Polícia Federal Jayme Alves de Oliveira Filho, conhecido como “Careca”, teve a pena elevada, e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa teve um valor de multa mantido. Os quatro foram acusados de envolvimento no pagamento de propinas pela construtora Camargo Correa.

Irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte, Adarico foi absolvido pelo juiz Sérgio Moro dos crimes de pertinência à organização criminosa e lavagem de dinheiro envolvendo os repasses originários da Camargo Correa, por falta de provas. Em segunda instância, foi condenado por organização criminosa a três anos e seis meses de reclusão em regime inicial semiaberto.

Em abril de 2015, Waldomiro de Oliveira havia sido condenado por pertinência a organização criminosa envolvendo a mesma refinaria e lavagem de dinheiro, a 11 anos e seis meses de prisão. Em dezembro do mesmo ano, ele foi absolvido pelo juiz Sérgio Moro, que considerou que a acusação era de crimes pelos quais o réu já foi condenado. No entanto, a 8ª Turma do TRF-4 condenou Waldomiro a cinco anos e três meses de reclusão em regime inicial semiaberto, por lavagem de dinheiro.

Paulo Roberto Costa foi condenado por corrupção passiva, devido ao recebimento de vantagem indevida paga por executivos da Camargo Corrêa, e lavagem de dinheiro. O executivo assinou acordo de colaboração e está em prisão domiciliar, e ingressou com recurso pedindo a redução do valor da multa processual, de R$ 1,5 milhões para o mínimo legal, o que foi negado.

Já o agente da PF Jayme Alves de Oliveira Filho, que trabalhava para o doleiro Alberto Youssef no repasse de dinheiro da Camargo Corrêa, havia sido condenado em primeira instância por pertinência à organização criminosa e lavagem de dinheiro. Ele recorreu pedindo a nulidade do processo ou a redução da pena, o que foi negado. O MPF obteve a elevação da pena, que passou de 11 anos e 10 meses para 13 anos, três meses e 15 dias de reclusão em regime inicial fechado.


Últimas

21 até 40 de 10393 « Primeiro   « Anterior     Próximo »   Último »
Busca



Enquete

Adiquirindo resultado parcial. Por favor aguarde...


Todos os direitos reservados