Fala-se muito em aumento de salário dos futuros prefeitos, mas nenhum dos novos eleitos se preocupou em informar que tipo de profissionais haverão de indicar para os cargos-chave das futuras gestões. Os prefeitos eleitos parecem não entender a necessidade de se cercarem de secretários e assessores qualificados, capazes de planejar o orçamento e elaborar projetos consistentes. A maioria dos prefeitos, infelizmente, opta por nomear para os cargos mais importantes os familiares, pessoas do seu convívio social ou aqueles que se esmeram em puxar o saco. O resultado é o caos a que assistimos na maioria dos municípios baianos.
Pagou todo mundo
O prefeito de Paulo Afonso, Anilton Bastos Pereira (PDT), está chegando ao fim do ano com os salários e o 13º dos servidores pagos, como também os fornecedores. Quer passar a prefeitura ao sucessor Luiz de Deus (PSD) sem nenhuma pendência, o que lhe permitirá começar trabalhando.
Sem o mínimo interesse
A Câmara Municipal de Paulo Afonso foi relegada ao segundo plano na divulgação da imprensa, porque raro era o vereador que levantava a voz para contestar um ato do prefeito Anilton Bastos Pereira. A não fosse as oportunas intervenções do Marconi Daniel (PHS) a tônica era uma bajulação atrás da outra na tribuna. Isso não gera notícia.