Esporte

Paulo Afonso - Bahia - 18/11/2016

Com falhas na zaga, Vitória perde do Santos na Vila Belmiro

Moysés Suzart (moyses.suzart@redebahia.com.br)
(Foto: Ivan Storti/Santos FC)
Marinho fez mais uma boa partida e marcou primeiro gol do Leão
Marinho fez mais uma boa partida e marcou primeiro gol do Leão

Ataque dos sonhos, uma defesa dos pesadelos. O Vitória pode ser resumido assim na derrota para o Santos ontem, por 3x2, na Vila Belmiro. O Leão jogou bem do meio para frente, deu testa. Porém, tem a defesa... Passes macabros e vacilos infantis atrapalharam a tão sonhada vitória em São Paulo. Com o resultado, Vitória fica em 16º lugar, com os mesmos 39 pontos do Internacional, mas à frente no critério de gols marcados.

Até os 35 minutos do primeiro tempo, um desavisado não saberia dizer quem brigava pelo título ou quem lutava contra o rebaixamento. Era lá e cá. Sem medo, o Vitória agredia o Santos, que tentava parar o time baiano nos contra-ataques e nas faltas. O jogo estava frenético. O Leão não respeitava os santistas e qualquer um merecia abrir o placar.

Porém, a realidade sempre aparece em algum momento. O Vitória teimava em errar muitos passes curtos, quase sempre resultando em contra-ataques quase fatais a favor do time paulista. Aos 19, Marcelo deu um passe errado e Lucas Lima acertou o travessão. Aos 35, as limitações técnicas na defesa resultaram no gol do Santos. Lucas Lima  deixou Copete livre e impedido para marcar. O juiz validou.

O que já estava ruim, ainda piorou. Enquanto a turma da frente se esforçava, a defesa entregava o ouro. As lambanças de Kanu e Victor Ramos tiravam a esperança de uma virada. Argel viu suas improvisações não renderem e resolveu mudar no segundo tempo. Euller,  no meio,  deu lugar para David. Marcelo deu lugar a Diogo Mateus, que foi para direita, enquanto José Welison voltou ao meio.

O Vitória melhorou muito. O time retornou como no início do primeiro tempo. Aos 16, a recompensa: um pênalti. Para os pessimistas, a penalidade não seria o melhor negócio, já que o Vitória havia perdido os últimos quatro pênaltis. Marinho bateu e, desta vez, fez. Porém, Diogo Mateus resolveu melar a  festa. Fez pênalti grosseiro. Ricardo Oliveira, aos 20 minutos, não perdoou.

O enredo era o mesmo. O Vitória atacava bem, mas a limitação defensiva atrapalhava. Aos 38 minutos do segundo tempo, o atestado de uma defesa limitada. Victor Ramos, dentro da pequena área, perdeu a bola para Copete, que ampliou. O ataque novamente fez sua parte. Aos 48 minutos, Serginho diminuiu. Era tarde. Neste domingo (20), às 16h, o time encara o Figueirense no Barradão.   

 


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