Opinião

Paulo Afonso - Bahia - 10/05/2016

Importância das obras de mobilidade para um cadeirante: “Só quem sente pode falar onde dói”

Por: Lúcio Flávio dos Santos
Reprodução

No ano passado, 2015, conversamos mais uma vez com o Prefeito e secretários do Município quanto as questões da mobilidade, para refletimos na melhoria do trânsito, campanhas de calçadas livres, conscientização dos moradores e empresários para suas próprias calçadas serem acessíveis, melhoria no transporte público, construção de rampas, dentre outras demandas que deveriam ser garantidas no orçamento do município. A exemplo do novo asfalto que facilita nossa vida, uma vez que não conseguimos circular na maioria das calçadas da cidade, devido a tantos obstáculos, além que o asfalto áspero causa maior desgaste nas cadeiras de rodas, mas o asfaltamento tem que ser ampliado em todos os bairros em roteiros de maior fluxo.

Hoje, vemos rampas sendo construídas nos locais onde nós cadeirantes, debaixo de sol, com engenheiro, agentes de trânsito e empreiteiro marcamos cada local, fizemos uma relação com mais de 600 rampas; mais de 200 vagas de estacionamento especial para deficientes e idosos; e faixas de pedestres, nas ruas do Centro e do BTN. Iniciamos pelo Centro da cidade, que deve receber mais de 100 novas rampas até o final de maio e as demais a serem feitas ainda neste e nos demais anos. Evidente que carecemos de mais atenção, mas caminhamos no rumo certo e que para que as coisas sejam decididas em nosso favor, temos a máxima, “NADA SOBRE NÓS, SEM NÓS”.

Para finalizar, sabemos que é comum nos períodos eleitorais haver aumento nas obras públicas, mas no caso de Paulo Afonso, vimos um prosseguimento de um trabalho de melhoria urbana que não parou. Lembrando que parte desses recursos são provenientes de royalties que são recursos carimbados para obras de infraestrutura. E se as eleições e a Tocha Olímpica estimulam os gestores a trabalharem, que tenhamos uma por ano (risos). Como diz um grande amigo que passeia nos provérbios e palavras difíceis, “Para mim não importa se o gato é preto ou branco, o importante é que ele pegue o rato”. Ou seja, enquanto os recursos forem devidamente dirigidos a melhorar a vida das pessoas, estarei defendendo seja quem for o gestor, caso contrário temos a atuação vigilante do povo.


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