Bastidores

Paulo Afonso - Bahia - 01/04/2016

Vão os anéis e ficam os dedos

Editoria Política: Por Luiz Brito
Reprodução

Paulo Afonso - Numa roda de palpites ontem à noite antes da reunião com empresários no SEBRAE, o assunto era a indicação do vice na chapa governista. Pincei um comentário: “o PT pode até pode perder a indicação do vice, mas vai barganhar no mínimo uma secretaria no futuro governo ”. Em política, nada é impossível. Não é à toa que o vereador Regivaldo Coriolano está deixando o PCdoB para desembarcar no PT.

Moderação

Não sou um frequentador da cozinha do ex-prefeito Paulo de Deus, mas, os meus vinte e poucos anos de rádio e de colunismo político me ensinaram que, as notícias mais quentes sempre se conseguem de quem orbita em torno de quem governa. Paredes têm ouvidos. E nem sombras passam despercebidas. Por isso, posso adiantar que isso não é nenhum furo, é apenas uma conjectura com base no atual cenário.  O ex-prefeito Paulo de Deus (PMDB) cumpre bem seu papel de oposicionista. Erra quando se apresenta como pré-candidato com solução para tudo. “Há quem muito é dado, muito é cobrado”.

Caldo de piaba

O prefeito de Santa Brígida, Gordo de Raimundo (PT) não tem nada de ilegal que desabone a sua conduta como gestor. Mas no campo de obras realizadas foi mais fraco do que caldo de piaba. Mesmo assim, ainda é favorito à reeleição.

Puxa-encolhe

Em Glória, continua o puxa-encolhe sobre o candidato a prefeito. O ex-prefeito Policarpo está certo que será ele e agora G5 que será Alex, Carlinhos do Brejo ou Valério. Esta disputa interna, contra a candidata a prefeita Enavilma Negromonte (PP) é o retrato fiel do que é a oposição, principalmente, quando se trata de candidaturas majoritárias. Não se unem nunca.

Três sem voto

Se de fato ocorrer o impeachment o PMDB é o único partido na história da República que vai emplacar três presidentes sem nunca ter tido um voto para tal: Sarney, Itamar e Temer. O PMDB vai pedir música no Fantástico. Música do Lobão.

 

O impeachment é impensável, geraria uma crise institucional. Não tem base jurídica nem política”.

 

(Michel Temer, há poucos meses no Twitter).


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