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Paulo Afonso - Bahia - 26/03/2016

Depois da Paixão e Morte de Cristo fiéis se preparam para última celebração do Tríduo Sacro

DP
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O Tríduo Pascal começou na última quinta-feira (24), com a celebração do Lava-Pés que marca a Ceia de despedida entre Jesus e os apóstolos, o bispo dom Guido Zendron  pediu aos paroquianos que ao lavar também a “poeira” que atrapalha a conversão, os fiéis procurassem refletir os atos de Jesus naquela noite. “Qual é a poeira da qual eu preciso ser libertado?”, perguntou o bispo.

Sexta-feira Santa

Nesta Sexta-feira Santa (25) começou a Via Sacra nas Comunidades que formam a Paróquia de Nossa Senhora de Fátima (Centro). A concentração aconteceu na São Sebastião, às 6h e de lá pelas ruas que abrigam as outras comunidades, num total de quinze. 

Nas demais paróquias (São Francisco, Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Sagrada Família – BTN) dada a distancia entre as Comunidades, a Via Sacra começou mais cedo, às 5h. 

Em cada Estação, em que grupos e movimentos revezam a leitura, aconteciam as paradas e os fiéis rezavam pela comunidade. “Neste momento pedimos a Deus por todos aqueles que trabalham na área da saúde, em que exercem com carinho a sua missão, são verdadeiros “Cireneus” nos dias de hoje”, eis a Quinta Estação.

Então cada um de nós, à semelhança de Simão, o Cireneu, precisamos ter uma atitude diante da Cruz. Saímos para também carregar? Ou ignoramos o problema do outro?

“/Senhor Deus/ pequei/ misericórdia/...”, cantava o coral, e o povo vinha às portas e janelas rezar também. Entre temas que dizem respeito à cada grupo, principalmente aos ligados a Campanha da Fraternidade deste ano: Casa Comum, rezaram os fiéis:

“Jesus leva o peso de nossas culpas em suas costas, por isso, no caminho até o calvário, cai. Produtos líquidos não tratados, esgoto, agrotóxicos e metais despejados na natureza diariamente, podem comprometer à saúde das pessoas e do meio ambiente. Tantas vezes nos omitimos e colaboramos com o peso dessa cruz”, rezemos.

Depois de duas horas de caminhada, a 14º Estação na frente da Catedral, Pe. Roni lembrou as ações do papa Francisco, o acontecimento histórico em Cuba: 80 depois um presidente norte-americano pisa em solo caribenho, pediu que o povo zele pela democracia no Brasil e que permaneçam atentos.

Às 15h Pe. Roni e Pe. João Batista iniciaram a Celebração da Paixão do Senhor, momento em que o sacrifício de Cristo, até as últimas consequências, até a última gota de sangue nos é apresentado mais uma vez.

Os fiéis em silêncio, contemplativos, seguiram para a procissão do Senhor Morto e Nossa Senhora das Dores, nas ruas próximas a Catedral. Um dia em que a Igreja não tem a celebração da Eucaristia, convida à reflexão, à olhar o crucificado. Os homens levavam o Senhor Morto e, as mulheres, Nossa Senhora das Dores.

Depois da procissão os padres continuaram atendendo confissões na Igreja até o último fiel ir embora. Da quinta para a sexta-feira, as confissões se estenderam até 00h.

Neste Sábado Santo, último dia do Tríduo Pascal, acontece a Procissão da Luz, saindo às 20h, da Comunidade de Nossa Senhora das Graças, em direção à Catedral, e, logo após, a Vigília Pascal. Eis o momento mais esperando, em que se celebra a vitória de Cristo e a esperança nossa de cada dia.


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