A luta pelo poder político extrapolou todos os limites. Não se trata mais apenas de um embate entre partidos, mas pessoal com consequências nefastas. Esqueceram a essência da política como instrumento de transformação social para transformá-la num nicho de egos exacerbados e vaidades. É uma tristeza assistir às cenas lamentáveis diárias nos nossos meios de comunicação. Gente tentando destruir gente. Se esquecem que por trás de um personagem da política e da vida pública existe um pai, uma mãe, um irmão, uma irmã, uma pessoa com todos os defeitos e virtudes características de qualquer ser humano. A política de Paulo Afonso se tornou uma luta fraticida, que se não descambou ainda para o embate físico, em compensação, tenta destruir valores morais e espirituais dos adversários. O poder se tornou o objetivo e o preço a pagar por ele não importa. Mesmo que isso custe a destruição de outros semelhantes. E nas redes sociais uma turba enlouquecida de militantes a atacar e mentir sobre tudo e todos. O foco e a motivação se perderam para dar lugar à destruição de reputações e de pessoas. Parece mesmo uma casa onde falta comida em que todos brigam, mas nenhum tem razão. Em Paulo Afonso, para ilustrar o comentário, as boatarias saem da esfera política para a vida pessoal, mostrando o desrespeito e a “loucura” da corrida pelo poder.