Já se foi o tempo em que a igreja era considerada um lugar sagrado, de respeito e adoração a Deus. O exemplo mais claro da ignorância religiosa e falta de respeito para com o símbolo maior do cristianismo de uma localidade pode ser visto no Bairro Prainha - periferia da cidade. Construída no ano 2000, a igreja de São Vicente de Paulo, desde então tem sua calçada utilizada para encontros amorosos e ponto de venda e consumo de drogas. Preocupados com a aglomeração de casais héteros e homossexuais, e ainda com a presença de jovens, que se aproveitam da pouca luminosidade do local a partir das 18 horas, para consumir drogas, os coordenadores da igreja buscaram apoio financeiro de uma empresa da cidade para colocar grades em volta do templo, segundo eles com o objetivo de evitar conseqüências desagradáveis, como o homicídio que ocorreu no ano passado. Ao iniciarem a colocação das grades apareceu um fiscal da Secretaria de Infra Estrutura, que ordenou a imediata paralisação da obra, alegando que o passei público estava sendo invadido. Ao procurarem o secretário Zorobabel Paiva, os representantes da Igreja foram orientados a aguardar sua visita ao local, para avaliar as conseqüências do isolamento do templo, o que até agora, quase trinta dias após a intervenção, ainda não aconteceu -"Nossa intenção é tão somente preservar a estrutura física do prédio e evitar problemas futuros, já que o maior problema verificado pelos vizinhos é o consumo de drogas", frisou Evaldo Siqueira - responsável pela manutenção da Igreja de São Vicente de Paulo. A reportagem entrou em contato com a secretaria de Infra Estrutura, porém foiinformada de queo Zorrobabel estave em reunião. Deixamos o telefone, porém, até o momento da publicação o secretario não havia retornado a ligação.