A sessão contou a presença de nove dos onze vereadores, e um público expressivo, que vem, inclusive, comparecendo em maior número desde as últimas sessões de 2015.
Na pauta, o presidente João Carlos (João de Sizinandes), acatou e inseriu algumas proposições, entre elas uma Moção de Aplausos, de sua autoria, que recebeu apoio dos demais vereadores, e duas Moções de Pesar, de autoria do vereador Tinho de Heleno.
A maioria dos vereadores fez uso da palavra, onde prometeram cumprir o papel atribuído a cada um por força do mandato, mas também honrando o voto da população, como seus representantes.
Ao final, o presidente da câmara fez uma observação contundente a respeito do reajuste no salário dos professores da rede pública municipal, que desde o ano passado, estão sem receber e que já soma mais de 24% de defasagem. Vale salientar que o governo federal concedeu à classe este ano o reajuste de 11,36%, passando de R$1.917,78 para R$2.135,64.
No ano passado, foi concedido o reajuste de 13,01%, quando o salário era de R$1.697,39. Contudo, há uma reclamação generalizada desses profissionais em Santa Brígida, de que a prefeitura não vem cumprindo a determinação do governo federal, que vem repassando os recursos do FUNDEB regularmente ao município.
O relato do presidente reforçou, de certa forma, a luta que os professores, representados pelo sindicato da categoria, vêm travando nos últimos dois anos. Por conta do impasse, professores já falam em fazer paralização, até que haja uma solução para este problema.
João também destacou que situação semelhante acontece com a categoria dos profissionais da saúde, mas especificamente os Agentes de Saúde e Endemias, que sofrem sem o cumprimento do piso salarial estabelecido pelo governo federal, cuja reivindicação foi apresentada no ano passado à Câmara, quando o prefeito foi chamado pelos vereadores a dar explicações, mas que segundo a categoria, o problema até hoje não foi resolvido.
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