A falta de vagas para a internação de meninos e meninas infratores e a exclusão de mães do Programa Bolsa Família no município, fazem com que eles voltem para as ruas para cometer pequenos roubos no comércio, nas feiras, nas residências. No caso de menores infratores, o Ministério Público recomenda aos promotores que o prazo de internação dos adolescentes nas cadeias não ultrapasse cinco dias. Passado esse prazo a situação se constitui em crime. "Não é somente uma situação irregular. Em tese é um crime, passível de representação contra todos os órgãos envolvidos".
Neste final de ano já foi possível visualizar grupos “di menor” perambulando no comércio de Paulo Afonso. Com o bloqueio cartão do Bolsa família, dezenas de crianças que frequentavam as salas de aulas “democraticamente”, senão a mãe perderia o benefício, agora estão de volta às ruas.
Para ilustrar o texto, relembro que ontem (quarta-feira, 30), um veículo da empresa ARATU foi o alvo de dois menores que armados com uma faca realizaram um assalto. No momento da ação apenas o motorista e a cobradora estavam no interior do veículo. A situação momentaneamente ainda é de calmaria, porém, merece atenção das autoridades.
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