O ex-ministro e conselheiro do tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM), Mário Negromonte (PP), que teve o seu nome incluído na lista de políticos investigados por suposto envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras negou qualquer envolvimento com o caso e diminuiu as investigações feitas pelo Ministério Público.
Em nota enviada à imprensa neste sábado (7), Negromonte que atua no TCM fiscalizando as contas de políticos baianos, afirmou ter “a mais absoluta convicção de que as investigações apenas confirmarão a completa insubsistência dos indícios supostamente relacionados a mim”. Ainda segundo ele, a denúncia feita pelo MP é infundada e não passam de “ilações despidas de qualquer suporte em fatos”.
Confira a nota na íntegra: Acerca das recentes notícias que dão conta do requerimento do Ministério Público Federal ao SuperiorTribunal Federal para instauração de inquérito para apurar fatos ventilados no bojo da chamada “Operação Lava Jato”, reitero meu posicionamento no sentido de que tenho a mais absoluta convicção de que as investigações apenas confirmarão a completa insubsistência dos indícios supostamente relacionados a mim.
Na posição de quem respeita as instituições do meu País, estou à disposição das autoridades para cooperar nas investigações, o que é do meu mais absoluto interesse. Na posição de quem confia nessas mesmas instituições, tenho por certo que nada devo temer, já que jamais solicitei ou recebi vantagens indevidas em qualquer cargo público que tenha ocupado e jamais contribuí para qualquer prática ilícita, o que decerto restará confirmado ao final das apurações.
Apesar de crer que a requisição para instauração de inquérito tem por propósito o levantamento de indícios suficientes ao oferecimento da denúncia, já que hoje inexistentes em relação à minha pessoa, tenho a lamentar, apenas, que ilações despidas de qualquer suporte em fatos, e certamente decorrentes da visibilidade dos cargos que ocupei na Administração Pública Federal perante os olhos de algumas pessoas, tenham sido suficientes a ensejar debates públicos acerca da minha honorabilidade, a despeito dessa nunca ter sido maculada em mais de vinte anos de vida pública, nos quais jamais fui condenado ou mesmo processado. E certamente assim continuará a ser.