Já foi dada a largada para a corrida eleitoral em Paulo Afonso, o que vem provocando várias reflexões. De forma extemporânea alguns nomes já foram colocados como pré-candidatos à sucessão municipal em 2016, entre eles, o do ex-prefeito Paulo de Deus (DEM), Val Oliveira (PP), Pastor Sívio Pero(PSDC), Paulo Rangel(PT) e Flavio Henrique Magalhães Lima(PV).
Esse cenário revela a fragilidade das lideranças políticas em dialogar internamente – com o grupo ou base de apoio – e externamente – com a sociedade em geral -. Dos nomes postos até agora nenhum passou por uma discussão coletiva, nem tão pouco recebeu apoio de outros partidos. Tudo até agora é na base do “eu quero ser candidato” ou “você vai ser meu candidato”, ou seja, na base do personalismo.
É bem verdade que “jogar” o nome na mídia ajuda a popularizar o pré-candidato, ao mesmo tempo em que também expõem todas as suas fraquezas. Isso quer dizer que alguns nomes postos chegarão sem força no início de 2016, por que serão fritados ao longo do tempo, seja por adversários ou até por aliados. Algumas fraquezas já estão sendo colocada publicamente.
Vejamos o caso de Paulo de Deus (DEM), que para ser candidato terá que superar o rótulo de ter abandonado a prefeitura de Paulo Afonso, para se candidatar a prefeito de Canindé de São Francisco (SE). Se não mudar essa realidade, PD não emplaca. Outro caso é o do Procurador Geral do Município Flávio Henrique Magalhães Lima, que se apresenta como um dos nomes mais fortes nessa atual fase, no entanto, terá dificuldades imensas em se garantir como candidato se não melhorar o dialogo a sociedade. Além disso, terá que contar com a habilidade do prefeito Anilton para melhor à imagem da sua gestão nesse segundo biênio.
Diante desse diagnóstico é possível dizer que ainda há espaço para que outros nomes possam ser colocados gradativamente nesse jogo. Sem esquecer que ainda poderemos ter um fato novo, um nome que poderá surgir e mudar a história da eleição e quem sabe da cidade.