Polícia

Paulo Afonso (BA) - 07/07/2013

Plano Semiárido é prova da "sensibilidade" da presidenta para com a região, diz Josias Gomes

por Humberto Azevedo, especial para Agência Política Real,
Foto reprodução

O petista baiano afirmou, ainda, que o novo Plano Safra, exclusivo para a região, "é um conjunto de ações muito consistente para esse momento que nós estamos vivendo no sertão"

O Plano Safra Semiárido anunciado nesta quinta-feira, 04, pela presidenta Dilma Rousseff em Salvador (BA) é uma prova da "sensibilidade" que ela tem para com a região que em sua integralidade é composta pelo bioma da caatinga.

 Pelo menos é essa a impressão do deputado Josias Gomes (PT-BA), vice-líder do PT para assuntos agrícolas na Comissão de Agricultura, Desenvolvimento Agrário e Política Rural (CADAPR) da Câmara dos Deputados.

 "A grande importância deste Plano Safra para os agricultores do semiárido está na sensibilidade da presidenta em buscar se aproximar dos agricultores do semiárido nordestino, sobretudo, da Bahia que é de longe o Estado com o maior número de agricultores familiares do Brasil. E o fato dela estar dedicando para os agricultores e prefeituras do agreste, uma retroscavadeira e uma motoniveladora significa muito para uma região que está atravessando uma das maiores estiagens", disse.

 
E falou mais.

 "Mais do que isso, é destinar R$ 22 bilhões para a agricultura familiar do Brasil todo e, com isso, em apenas dez anos saltar de R$ 2 (bi) para R$ 22 (bilhões) é sem dúvida (um sinal) inequívoco (de) apoio desta nossa presidenta para a agricultura familiar e para o semiárido nordestino. E ela (Dilma) vir aqui não é para anunciar uma obra de pequeno vulto", complementou.

 
CONVÍVIO COM A SECA - O petista baiano afirmou, ainda, que o novo Plano Safra ,exclusivo para a região, é um conjunto de iniciativas bastante fundamentadas para o atual estágio que os agricultores estão atravessando atualmente.

 
"Tem uma Medida Provisória que está tramitando sobre a renegociação de dívidas, que é a (Medida Provisória) 610, e depois têm todas as obras das cisternas que retornou com muita força agora, (além das) barragens que estão sendo construídas. Então, é um conjunto de ações muito consistente para esse momento que nós estamos vivendo no sertão", finalizou.


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