O argumento até aqui usado pela turma que é contra o isolamento social, mesmo com o decreto governamental, é tão valido como uma nota de 300 reais. O que acontece é que o brasileiro é indisciplinado em seguir normas sociais, e nisso, Paulo Afonso também está incluído. Se não houver por parte da população uma adesão em massa ao isolamento, infelizmente,famílias vão chorar os seus mortos. E os números têm mostrado não ser a Covid-19 uma “gripezinha”, como disse o seu presidente.
Economia se recupera. Mortes, não! É tosca a comparação que esta turma faz do avanço da pandemia na Coréia do Sul com o Brasil. Culturalmente, estamos mil anos luz atrás dos coreanos. Lá é um país saneado, a educação é rígida, não se joga uma bituca de cigarro no chão, porque quem o fizer será multado.
No Brasil, jogamos até sofá velho nos bueiros. Lá, as normas de saúde são obedecidas. No Japão, Coréia do Sul, por exemplo, o cidadão quando gripado, por livre vontade coloca uma máscara para não contaminar o vizinho. Aqui, para usar máscara numa pandemia tem de ser baixado um decreto. Então, não façam a comparação idiota! E mais uma coisa: a terra não é plana, senhores, que são contra o isolamento social. O astrônomo Galileu Galilei já descobriu isso em 1642.
Neste debate sobre o isolamento social se nota um fato interessante. Os que são contra o isolamento aparecem nos lugares usando máscaras. Se de fato a Covid-19 é relativizado como uma “gripezinha,” os do contra, não deviam usar a máscara. Falam uma coisa e fazem outra