O Exército tem papel definido na Constituição e, por isso mesmo, participa ativamente da vida social dos brasileiros. É comum olhar a farda e ter orgulho, para quem entende a função das Forças Armadas num regime civilizado.
Em Paulo Afonso, cidade sede da 1° Companhia de Infantaria, a instituição realiza um trabalho que valoriza o esporte, e consequentemente, uma vida saudável, e mais que isto: tendo em vista os valores que a própria prática esportiva desperta em seus adeptos, da criança, jovem e o adulto, uma forma de incluir, disciplinar e educar.
Hoje, o dia foi especial para centenas de pessoas que disputaram os 5km da corrida Duque de Caxias, em homenagem ao dia do soldado. A prova foi prestigiada pelos pauloafonsinos, mas também por corredores de outras cidades.
“Correr para mim é uma alegria, é o que me faz feliz”, confessou Luciana, que fez uma preparação especial para a corrida, mas que pretende continuar. Como ela, muitos outros, que vêm no esporte uma oportunidade de cuidar da saúde, manter a forma ou entreter-se dos problemas do dia a dia. Um bem sem medida.
Duque de Caxias Patrono do Exército Brasileiro
“Nós temos o nosso patrono como a nossa referência de pacificador. À época foi um grande militar que lutou pela nossa integração. É uma semana que nos envolvemos em diversas atividades, que busca interação entre o quartel e a sociedade pauloafonsina. Nós desenvolvemos várias atividades: ações sociais no BTN e hoje a corrida”, explicou Major Magno.
Este ano, além dos adultos, a corrida teve a participação das crianças, de 04 a 11 anos, e dos adolescentes, de 12 a 16 anos. Num percurso especial, a depender do tamanho. “É uma interação que ganha amplitude maior porque envolve as famílias”.
O vencedor da Duque de Caxias 2016, tinha em mente fazê-la num tempo menor. “Planejei 15m30s, acho que dá para fazer, mas me deparei com muitas curvas e subidas e meu tempo não foi bom”, avaliou o sergipano da cidade de Lagarto.
Corredor profissional, Cruz carrega o sobrenome de uma lenda do esporte nacional, Joaquim Cruz, campeão olímpico dos 800m, em 1984, e a familiaridade não acaba aqui, assim como campeão, que jogava basquete, o Cruz sergipano começou jogando bola. “Para chegar até aqui eu sofri muito, não é fácil fazer esporte, comecei no futebol, mais depois descobri que gostava de correr”, relembrou.
Cumprimentos à honrosa e sempre presente Polícia Militar, cujos soldados correram em pelotão, e, principalmente, aos corredores que animaram e coloriram as ruas de Paulo Afonso. Os mais gordinhos, aos que já passaram dos 15 anos, aos pais e mamães corujas que cuidavam dos filhos, as moças e rapazes que participaram e competiram em grande estilo.