Uma intensa movimentação de suplentes por troca de partidos tem marcado os bastidores da política, sobretudo em Paulo Afonso.
Com a proximidade do fim do prazo para filiação partidária daqueles que pretendem disputar as eleições de 2016, muitos estão deixado as legendas pelas quais concorreram em 2012, em busca de outros partidos.
Ocorre que, para os suplentes, vale a mesma regra que marca a relação partidária dos vereadores: se deixar o partido, perde a condição de assumir mandato, já que, pela Lei da Fidelidade Partidária, o mandato pertence a legenda. No caso específico de Paulo Afonso, o primeiro suplente Paulo Tatu que obteve 711 votos nas eleições de 2012 chegando a assumir o cargo em substituição ao petista Luiz Aureliano que pediu afastamento. No quadro em tela, por haver trocado o PRP pelo PP, Tatu perdeu automaticamente o direito de reassumir o cargo, numa eventual candidatura do vereador Luiz Aureliano (PT) a prefeito como ele próprio preconiza. Nessas circunstâncias o segundo suplente da coligação Ismaias Reis (PV) assumiria a vaga.