Uma cena comum hoje em dia aconteceu dentro de um transporte coletivo, aqui em Paulo Afonso: um adolescente tirou a camisa, mostrando o que acha ser a coisa mais linda do mundo, colocou um boné virado e baixo bem a calça, aparecendo tudo o que tem direito. Ligou o seu tocador de mp3 e começou a cantar e a dançar os hits de pagode do momento: Assim, não tem doutor de dê jeito.
Prevenção / Diante da preocupação das autoridades em relação à invasão do crack em Paulo Afonso e a falta de atividades além da sala de aula, o presidente da Câmara Antonio Alexandre (DEM) entende que as escolas das redes municipal e estadual deveriam manter o aluno em suas instalações mesmo em caso de falta de professor. A proposta deve ser refletida e quem sabe virar Lei. Mas, como as Leis por aqui não cumpridas, vai na tora mesmo. Os diretores podem captar a mensagem e absorver a idéia. Os pais agradecem até por que pensam que seus filhos estão na escola.
Livro aberto / Semana passada, o jornalista Sandro Penelú da folha do estado escreveu em sua coluna Caneta Afiada na Folha do Estado (Feira de Santana) que estava numa fila para pagar uma mercadoria numa loja, quando o sistema caiu e todos focaram estressados. De repente, foi chegando ao nosso lado uma mãe conduzindo o seu filho que se encontrava numa cadeira de rodas. A criança, de seus seis ou sete anos de idade, tinha dificuldades para falar e tinha as penas completamente paralisadas. Aquele quadro foi o suficiente para desarmar a todos os presentes. A emoção foi inevitável. Lembrei-me disse, do meu filho, sadio, correndo, pulando, gritando... O que é a vida, hein. Quantas vezes estamos reclamando e nos enraivando sem motivo algum. Tente se colocar no lugar daquela mãe... E, se for mais corajoso, tente se por no lugar daquela criança. Verá o quanto chorando de barriga cheia...
Fonte/Autor: Bob Charles