Desde o início do ano, seis feriados já figuraram no calendário. Até dezembro, serão mais oito, entre municipais, estaduais e nacionais. Ao todo são quatorze datas consideradas especiais: de Confraternização Universal, Carnaval, Tiradentes, Dia do Trabalho, Corpus Christi . Esse número, que supera a média de um feriado por mês, tem deixado muitos comerciantes insatisfeitos.
De acordo com o empresário Francisco Rodrigues da Rio Malhas, o excesso de feriados causa um impacto negativo nas vendas do comércio. Ele acredita que esse número acentua a queda nas atividades, que já tiveram uma desaceleração por conta da crise.
- Tivemos uma queda muito grande do comércio em abril e cada dia fechado representa a perda de milhões para o estado. O excesso de feriados prejudica o volume do consumo e, ainda que demore, as pessoas vão começar a perceber o quanto isso é prejudicial. Os rendimentos chegam a ser 20% menor em alguns meses, devido ao número de feriados prolongados. avaliou Chico
- O feriado sempre representa prejuízo na medida em que não se efetua venda, mas o excesso é extremamente prejudicial para todos os lados. Por isso, temos que negociar para que o comércio abra em alguns feriados - refletiu o presidente, que não soube dizer quantos feriados ainda serão negociados até o fim do ano. Algumas datas simplesmente não têm fundamento. É uma situação absurda - opinou .
Fonte/Autor: Agecom por Luiz Brito 3.913 DRT/BA