A elevação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre os combustíveis deverá afetar o consumidor a partir de fevereiro. Já o retorno da Contribuição para Intervenção no Domínio Econômico (Cide) começa a valer a partir de maio.
Com o anuncio do aumento de tributos para reforçar a arrecadação do governo federal, feito nesta segunda-feira, 19, o litro da gasolina e do óleo diesel deverão ter aumento de R$ 0,22 e R$ 0,15, respectivamente, para as refinarias, que consequentemente repassa para os postos de combustível.
Em Paulo Afonso, o empresário Nicolson Araújo Chaves explica que existe uma cadeia no processo do comércio de combustíveis. A Petrobras repassa os produtos para as refinarias, que depois destinam eles para os postos.
Se houver um entendimento da empresa [Petrobras], ela pode baixar o valor e não repassar”, esclarece.
Nesta quinta-feira, 22, a Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) irá reunir-se com o Ministério de Minas de Energia para que a Petrobras absorva o aumento dos impostos e não os repassem para as refinarias, com o objetivo de que a elevação não chegue aos consumidores.
O último reajuste nos valores da gasolina e do diesel ocorreu em outubro de 2014. A Petrobras elevou 3% na gasolina e 5% no diesel. Já em 2013, dois reajustes foram feitos. No primeiro, o diesel ficou em 5,4% e a gasolina, em 6,6%. Já no segundo, a alta foi de 4% para a gasolina e de 8% para o diesel.
Fonte/Autor: Redação Por Luan Cesar