Os motoristas de Paulo Afonso enfrentam um festival de quebra-molas construídos sem nenhum planejamento. Em vez de evitar acidentes, eles aumentam o risco e os prejuízos para quem tem carro. Quando menos espera, o motorista é surpreendido por um quebra-molas.
Por conta da estupidez de quem dirige em altas velocidades, colocando em risco as vidas dos pedestres, muitas ruas de Paulo Afonso estão cheias de quebra-molas. Essa situação também se repete no BTN, Marina França, Rodoviário, Jardim Bahia, Seriema, Vila Moxotó, Jardim Aeroporto, e até no meio rural, ou seja, em todo o município. O pessoal ligado ao transito comenta sempre que “quebra-molas são, na verdade, salva vidas”. A cidade está com suas ruas literalmente tomadas por motos e carros.
O Conselho Nacional de Trânsito proíbe a construção de quebra-molas em ladeira, curva e em ruas não asfaltadas. Apenas os órgãos oficiais de trânsito têm autorização para instalar as lombadas, que seguem um padrão de acordo com a velocidade permitida no trecho.
O quebra-molas deve ter entre seis e dez centímetros de altura, tem que ser pintado de amarelo e sinalizado.
\Por enquanto, só os donos de oficinas não reclamam. Em uma delas, 30% dos consertos são provocados por quebra-molas. “A gente acaba lucrando. E, infelizmente, por uma má administração nas estradas e vias de nossa cidade”, diz o gerente de uma oficina.
Fonte/Autor: Texto Luiz Brito