Infraestrutura precária obriga feirantes a trabalharem em meio ao lixo e esgoto a céu aberto.Para os consumidores, a sujeira no mercado prejudica as vendas e a segurança no momento de comprar os alimentos
Conhecido pela variedade de produtos e preços acessíveis, o mercado CEAPA no centro da terra da energia, está com parte da estrutura comprometida pelo abandono. O espaço há anos não passa por uma reforma e os feirantes reclamam que têm que trabalhar em meio à sujeira, com esgoto a céu aberto, insetos, cachorros e riscos de acidentes, como incêndios.
O CEAPA de propriedade do empresário José Rudival de Menezes, no Centro da cidade, é um dos mais conhecidos pelos pauloafonsinos. Porém, dezenas de comerciantes estão trabalhando precariamente. A ausencia de uma fiscalização mais rigorosa também se faz sentir.
O comerciante José Freire, reclama da falta de infraestrutura em todo o pavilhão. No prédio, as paredes estão com rachaduras, o teto com goteiras e pedaços de concreto se desprendem da estrutura e caem constantemente sobre os boxes e no chão, segundo os vendedores. Alguns comerciantes colocaram até lonas sobre os estabelecimentos, na tentativa de proteger a mercadoria.
Graça Amaral trabalha com vendas de lanches em um dos boxes. Ela conta que se não lavar o piso no entorno do estabelecimento, o mau cheiro provocado pelo esgoto, alimentos estragados e urina, prejudicam as vendas. “Todos os dias a gente tem que lavar isso aqui, senão fica insuportável e ninguém aguenta”, reclama.
Para os consumidores, a sujeira no mercado prejudica as vendas e a segurança no momento de comprar os alimentos.
“Se fosse mais limpo, com certeza as pessoas viriam mais. A gente fica receoso, porque nem toda fruta ou carne podemos comprar, por causa do mau cheiro”, disse a dona de casa Maria de Fátima Costa.
Fonte/Autor: Editor Luiz Brito DRT/BA 3.,913