O Executivo saiu vitorioso do embate travado ontem por cerca de 3 horas no plenário Dr. Manoel Josefino Teixeira, durante a discussão em torno do veto à Lei 041/2013, que previa alteração no parágrafo único da Lei Municipal nº 225/1973 passando a permitir a construção de área de recreação, além de imóveis residenciais nas dependências do Clube Recreativo Independência (CREIA). A votação, porém, foi apertada: oito votos favoráveis e sete contrários, mas, como eram necessários ao menos oito contra, o veto foi mantido pela base do governo. Após a apuração dos votos alguns dos derrotados disseram que "choveram" ligações durante o debate, para convencer os vereadores a manterem o veto.
Na justificativa do veto o Executivo diz que a proposta fere o princípio da separação de prerrogativas entre os poderes Executivo e Legislativo, caracterizando improbidade, considerando que cabe ao município e não à Câmara, dispor sobre administração e alienação de bens públicos.
Foi nessa linha que o vereador Antônio Alexandre (PR), se ancorou e iniciou a defesa do veto. "Esse projeto chegou tipo um talão de cheque em branco", disparou Alex, Se tivesse sido avaliado com profundidade a votação inicial que aprovou a matéria teria tomado outro rumo. O PL à época foi aprovado por unanimidade, inclusive com o meu voto.
O presidente do Clube Recreativo Independência, João Abílio fez um discurso emocionante, até quando resolveu voltar à tribuna. Ai cometeu algumas suavidades como coisas do tipo: "não sei qual o tipo manobra que esta sendo feita; o prefeito estava entregando a administração e que os vereadores tinham futuras pretensões, sob pena do julgamento da população.
Após o resultado, o autor do projeto, vereador Edson Oliveira Maciel (PP) retrucou e disse que estava se sentindo enganado e mais, que ia repensar o voto que havia declarado ao vereador Antônio Alexandre, na futura eleição da Mesa Diretora para biênio 2015/2016.
Fonte/Autor: Assessoria de Comunicação da CMPA - Luiz Brito DRT/BA 3.913