As calçadas das principais das ruas e avenidas da terra da energia onde o desrespeito a acessibilidade é mais evidente continuam à espera do poder publico para serem modificadas. Desníveis, buracos e ocupação por ambulantes são principais problemas.
A olho nú é possível detectar que entre os problemas de acessibilidade verificados estão a falta de rampas de acesso para pessoas com deficiência, rampas irregulares além de calçadas em desnível, entre outros problemas.
Em março de 2013 o prefeito Anilton Bastos Pereira (PDT) se reuniu em seu gabinete com comerciantes locais para anunciar projeto Calçada Livre. Na ocasião o secretário da época, Zorobabel Paiva tranquilizou o cidadão pauloafonisno, assegurando que haveria fiscalização dos passeios e vias públicas e aos que ocupam irregularmente os espaços, - já que os passeios são ocupados não só por lojistas - terão que respeitar o alinhamento predial e não tornar a invadir as calçadas, ou serão notificados. Dez meses depois as promessas do então secretário ficou no campo das boas intenções. Não há fiscalização e com isso o desrespeito aos direitos dos deficientes e idosos, que possuem dificuldades de locomoção e são impossibilitados de transitar livremente. Isso ocorre porque o Código de Posturas é anterior a Lei de Acessibilidade. Mudando a legislação municipal, conseguimos executar as ações necessárias para garantir o direito de todos de ir e vir”, afirmou o vereador o líder da minoria na Câmara, Edson Oliveira Maciel (PP).
“Este ano as providências deverão ser tomadas e atingirão todas as esferas, ou seja, tanto o Poder Executivo como o Legislativo, uma vez que junto com a Câmara Municipal de Paulo Afonso buscaremos a modificação do Código de Posturas da Cidade, de modo a especificar as medidas que a prefeitura e a população deverão tomar para a garantia do passeio público. É inadmissível que imóveis que são dotados de meio-fio e pavimentação, que a rigor seria de sua responsabilidade, executem projetos independentes, dificultando o trânsito e a segurança de pessoas com deficiência, já que são obrigadas a se locomoverem pela via pública, disputando espaço com os carros. É isso que buscamos extinguir”, explicou Dinho.
Rampas irregulares, buracos e calçadas desniveladas prejudicam a acessibilidade e tenho certeza de que o ordenamento das calçadas, a retirada de mesas, cadeiras e ambulantes das ruas pelo poder publico, seria uma atitude de respeito para com quem tem criança, bem como idosos e pessoas com deficiência, contou Edson Oliveira.
Fonte/Autor: Morena Produções - Por Luiz Brito DRT/BA 3.913