A acomodação (sic) de cerca de 300 detentos na carceragem do presídio regional de Paulo Afonso, abriu nova discussão em torno da superlotação carcerária no maior município da décima região administrativa do estado da Bahia, com mais de 120 mil habitantes. O problema é histórico e embora os ex-diretores Ewandro e Carlos Belíssimo tenham tentado reduzir a superlotação a secretaria de Segurança publica do estado, fez ouvido de mercador.
Outro agravante é a falta de policiais militares na unidade prisional o que torna vulnerável a segurança física dos bravos 4 policiais militares que atuam no presídio em regime 12 horas por turno.
A superlotação vem dia a dia despertando a irá dos detentos que a qualquer momento podem desencadear uma rebelião com consequecias inimágináveis. A verdade é que a unidade prisional esta sem condições de receber mais detentos, além disso não há o mínimo de segurança para as pessaos que trabalham no seu interior. O quadro mostra em termos percentuais que há um policial militar para 80 detentos. Os numeros são tão desanimadores quanto a disposição do policias de trabalhar num verdadeiro campo minado. A superlotação aliada a falta de policiais militares pode causar rebelião, motim, fuga em massa e morte. Quando foi construído o presídio tinha 19 policiais. Enquanto os PMs lamentam a situação de desconforto, desestimulo e de tesão absoluta, é possível ver policiais atuando em pontos não tão estratégicos no centro da cidade, quando poderiam ser menejados para auxiliar o diminuto efetivo destinado ao presídio Regional. Segundo informação de agente, que pediu para não ser identificado temendo algum tipo de represália, 4 dos seis postos existentes no interior do presídio estão desativados por falta de homens. A quantidade de agentes, aliás, também é insuficiente para a quantidade de presos naquela unidade. O que é um absurdo", revela o servidor público.