O novo presidente da Bahia Pesca, empresa do governo baiano, Cássio Peixoto, afirma que as denúncias que culminaram com a sua demissão do cargo de chefe de gabinete no Ministério das Cidades foram questões políticas. Uma denúncia feita pelo jornal Folha de S. Paulo o acusava de envolvimento em um esquema de fraudes de pareceres e que ele teria se encontrado com o empresário Luiz Carlos Garcia, dono da Poliedro Informática, e com o lobista Mauro César dos Santos para tratar de um projeto milionário antes do lançamento do edital licitatório. Em entrevista ao Bahia Notícias, Peixoto disse foram "questões políticas" que envolviam a disputa pelo comando do Partido Progressita. A pasta das Cidades era comandada pelo deputado federal baiano Mário Negromonte (PP), que havia indicado Peixoto para a função. "Fui como aliado político para trabalhar no cargo. Foi feita sindicância para apurar e fui inocentado. Não fui chamado para depor em lugar nenhum", afirmou o novo presidente da entidade baiana que apontou ter deixado a história no passado. "Me sinto tranquilo, porque foi um problema que terminou ali e foi apenas para atingir o ministro [Mário Negromonte]", contou. Na época, ele chegou a admitir que se afastou do cargo porque as denúncias o "feriram muito". "A resposta vai ser dada com trabalho. Farei com que a Bahia Pesca atenda comunidades pesqueiras e desenvolva principalmente a psicultura e aquicultura", prometeu o engenheiro agrônomo.