Moradores do bairro Siriema III, cansados de respirar fumaça e mau cheiro de animais mortos, pedem providências urgentes por parte da Secretaria de Serviços Públicos, no sentido de coibir a colocação de entulho e lixo em um terreno particular, localizado às margens da BA 210, o que segundo eles está causando sérios danos à saúde, principalmente de crianças e idosos, que além de conviver com o mau cheiro são obrigados a respirar a fumaça constante proveniente da queima de colchões, sofás, cadeiras e outros objetos que se misturam com os restos de material de construção.
De acordo com a dona de casa, Aurina Bezerra, 35 anos e mãe de um filho, a situação começou a se agravar quando alguns moradores, na tentativa de eliminar o lixo que vem junto com o entulho, começaram a atear fogo no material orgânico. Desde então, a fumaça tóxica ajudada pela falta de chuva, tem incomodado os moradores do local e atrapalhado a visibilidade dos motoristas que trafegam pela rodovia, podendo inclusive causar acidentes de grandes proporções.
"A gente lava a roupa, coloca amaciante, mas o cheiro que fica é da fumaça que deixa todo mundo sufocado; meu filho de 11 anos, que já tem problema de alergia respiratória de vez em quando passa mal e as pessoas idosas, por terem a saúde fragilizada também sofrem bastante", comentou dona Aurina, que teme que o local vire o que chamou de 'Lixão de Mãe Lucinda', se referindo em tom de brincadeira, a um dos cenários da novela Avenida Brasil.
Antes do fechamento dessa matéria nossa equipe entrou em contato com o secretário de Infraestrutura Zorobabel Paiva, que se comprometeu a enviar a equipe do Setor de Meio Ambiente de sua Secretaria até o local para determinar as providências a serem tomadas, adiantando que "mesmo se tratando de um terreno particular, os moradores do entorno não são obrigados a conviver com o incômodo".
Fonte/Autor: Washington Luís - DRT - 4.109