Todos conhecem a história do lençol curto que ao cobrir a cabeça descobre os pés. Assim anda o trânsito de Paulo Afonso, de vez em quando modificado, mas não na sua essência e sim com soluções paliativas que o máximo que conseguem é transferir o engarrafamento de um local para o outro. Muito embora os atuais pré-candidatos estejam mais propensos a discutir questões pessoais, nenhum deles apresenta uma proposta nova e ousada que possa ser uma solução definitiva para um trânsito que insiste em não transitar e que aponta um futuro estarrecedor se não forem tomadas providências urgentes. O centro de Paulo Afonso deve ser servido apenas por transportes coletivos, pois não há mais onde estacionar nem onde circular. Insistir em manter carros em ruas, estreitas e tortuosas, é pedir o engarrafamento que vem sem piedade. Esse plano de mobilidade, talvez mais que a saúde e a segurança que são deveres do município, é a grande responsabilidade do prefeito Anilton Bastos Pereira que governa uma cidade diferente, com problemas diferentes a exigir soluções novas. Sem isso, continuaremos constantemente a cobrir a cabeça para descobrir os pés.
Fonte/Autor: * Luiz Brito é radialista