Durante audiência esvaziada no Senado, o ministro negou fraude no processo de mudança do modal de transporte de Cuiabá, uma das sedes da Copa de 2014.
Em Mato Grosso, houve substituição de um parecer técnico favorável ao BRT (ônibus em corredores exclusivos) por outro defendendo o veículo leve sobre trilhos, o que encareceu o projeto. Negromonte disse que punirá servidor se for detectado erro no processo. "Não vamos passar a mão na cabeça de ninguém".
Durante depoimento no Senado, Negromonte disse que a pasta abriu uma sindicância para apurar se os servidores agiaram ilegamente no processo. "A idade de mentir já passou. Se houver qualquer Bíblia aqui para fazer juramento, eu farei.[..] Se houver erro, terá punição. Não vamos passar a mão na cabeça de ninguém."
Aos senadores, o ministro atribuiu a "fogo amigo" de integrantes do PP as acusações de que teria oferecido um "mensalinho" de R$ 30 mil para políticos do grupo rival no partido, segundo a revista "Veja" de agosto.
O valor seria pago em troca de apoio à permanência de Negromonte no cargo. "Nada comprovado, a revista foi alimentada pelos adversários."
Fonte/Autor: Folha.com - ANDRÉIA SADI