Trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) entraram hoje, 14, em greve por tempo indeterminado. A categoria reivindica aumento salarial de R$ 400, reajuste do vale-refeição e do vale-alimentação, piso salarial de R$ 1.635 e reposição da inflação de 7,16%.
Na manhã desta quarta-feira, 14, a categoria realizou diversas manifestações em prol da paralisação. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores dos Correios e Telégrafos em Sergipe, Sérgio Lima, os funcionários sergipanos também reivindicam novas contratações e reajustes salariais.
Já a assessoria de comunicação da Empresa garantiu que a sociedade não sofrerá problemas com carga, já que o número que aderiu a paralisação não chega a 15% do quadro total de funcionários. Ainda de acordo com a assessoria, as negociações ainda não terminaram e a direção regional está aguardando as devidas determinações nacionais.
Segundo o representante do comando de greve e de negociações da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), José Gonçalves de Almeida, a empresa apresentou uma proposta segunda-feira (12) à noite, mas não teve sucesso. "Foi oferecido reajuste salarial de 6,87%, abono de R$ 800 e R$ 25 de vale-alimentação, que seriam pagos somente em janeiro. A categoria, porém, rejeitou, dando início à greve", disse Almeida.
Em nota, a ECT informou que está trabalhando para normalizar a situação o mais rápido possível, por meio de uma série de medidas que garantam o atendimento à população. Agora à tarde, o presidente dos Correios, Wagner Pinheiro de Oliveira, concederá entrevista sobre a paralisação dos trabalhadores.
Fonte/Autor: JornaldaCidade.Net