Em entrevista ao programa Acorda Pra Vida, da Rede Tudo FM 102,5, Negromonte explicou que a briga política começou com a insatisfação de seu antecessor, "que gostaria de ter ficado no cargo", e deu apoio à rebelião na bancada do PP na Câmara que culminou na troca do líder do partido, o deputado Nelson Meurer (PR), ligado a Negromonte, para Agnaldo Ribeiro (PB), do grupo de Fortes. Segundo o ministro, a revista usou como fonte os congressistas revoltosos: "Fica um falando da vida do outro. Vai terminar em sangue e isso é muito ruim", reclamou. Ele frisa que a matéria não apresenta provas das acusações, apenas "ilações e brigas entre grupos". "Parece que existe uma campanha de algumas revistas querendo tirar ministros (...), então é melhor atingir um ministro que um deputado, ainda mais nordestino", afirmou. E completou: "Sou um sujeito que contraria muitos interesses". O pepista negou haver indisposição da presidente Dilma Rousseff (PT) com sua permanência no Ministério das Cidades. "Se ela desejasse que eu não ficasse, ela viria e dizia. Quem conhece a personalidade dela, uma pessoa muito dura e muito justa, cabe que ela diria 'eu não quero você", ponderou.
Fonte/Autor: Bahianoticias