Nesses últimos meses a mídia nacional e internacional de forma direta, mente as movimentações de mudanças e inserções no novo código florestal brasileiro. O interesse internacional despertou ambientalistas, especialistas e doutores em meio ambiente no brasil e no exterior. Por que então tanta atenção por parte da comunidade internacional? Ora, em função de que muitos estrangeiros estão de olho nas terras férteis e produtivas do nosso País. Temos umas das maiores biodiversidade do planeta, diversos biomas, capazes de manter por séculos e séculos infinitas gerações, sem serem afetadas, temos em grande quantidade o maior recurso natural do planeta que anda escasso em algumas regiões do planeta e que somente 2% de toda água do planeta é potável. Nesses pontos, é que o código florestal pede seus avanços, cujo conteúdo tem sido tão criticado, e apesar do freqüente descumprimento de seus dispositivos, tem sido essencial para proteger o pouco que restou da cobertura florística brasileira. "Nos últimos anos, a tendência da agropecuária brasileira tem sido de crescimento sistemático da produção, principalmente em decorrência de ganhos constantes de produtividade. Assim, de 1975 a 2010, a área usada para grãos aumentou em 45,6%, mas a produção cresceu 268%, ou seja, quase seis vezes mais que a área plantada. Embora também tenham sido registrados recentemente ganhos de produtividade na pecuária, a taxa de lotação das pastagens na pecuária extensiva ainda é baixa, com cerca de 1,1 cabeça/ha, conforme o Censo Agropecuário de 2006. Um pequeno investimento tecnológico, especialmente nas áreas com taxas de lotação inferiores a meia cabeça por hectare, pode ampliar essa capacidade, liberando terras para outras atividades produtivas e evitando novos desmatamentos". (fonte SBPC).
Nessa colocação, através de estudos comparativos de que, não há intenção em desmatar ainda mais, pois entendo que o aumento da capacidade produtividade no Brasil ela pode ocorrer com investimento em tecnologia e mão de obra qualificada no meio rural sem que haja necessidade de atentar contra o meio ambiente, ou seja, o que tem de área de plantio sobrando é o suficiente para produzir ainda mais e aumentar o volume de grãos.
A grande polêmica apontada por especialistas na aprovação do novo código florestal é a forma como será tratada as APP´s e as RL´s, suas novas delimitações e por fim como serão mensuradas as ocupações em encostas e nas construções próximas em áreas alagáveis dos rios, onde essa nova mudança poderá afetar toda a biota, devido à liberação e avanços de novos empreendimentos, causados danos irreversíveis.
Fonte/Autor: Silvano Wanderley – Mestrando em Gestão e Auditoria Ambiental / Ambientalista