PAULO AFONSO- Há pouco, doutor Juliano Medeiros (Republicanos), em entrevista à RBN, reconheceu que, o prefeito Mário Galinho (PSD), pode não saber patavina de administração pública, mas é canastrão.
Diante da calamidade pública, ocasionada pelas chuvas, estava ele, acudindo os populares, como se fora um astro, um cowboy dos filmes de velho Oeste, assim, recém-chegado à cidade, e não o seu gestor, ora bolas!
Galinho vive para postar vídeos nas redes sociais. Esta é a sua única função. Prossegue Juliano em sua detonação extremamente salutar:
“Há poucos dias vimos uma grande chuva, um temporal em que várias comunidades foram atingidas por essas águas -“ah, mas tem pouco tempo de governo”-, estamos falando em quatro meses em que a cidade ainda não conseguiu ser limpa; “ah, mas quando eu passo todos os dias na Apolônio Sales de manhã tem um pelotão de funcionários da limpeza pública”, parece a Sapucaí quando passa a escola de samba e vem aquele mutirão, mas basta se distanciar da cidade e ver que não estão limpando, e ver a sujeira, basta ir aos bairros para verificar que os carros da coleta não estão passando, ir à área rural, então vem a chuva, transborda, está tudo obstruído.
Então vem àquele que sempre apontou, que sempre esteve nos lugares como pedra – apontando, mas agora é vidraça, está no mesmo cenário de caos, se aproveitando daquela situação para posar como “herói”. Mas ei, há uma grande diferença, ano passando, três anos atrás, você não tinha o poder na mão, você agora tem a caneta, inclusive, por ter sido tão presente nessas localidades, e por ter planejamento, por ter equipe, não deveria ter sido a sua primeira ação, o seu primeiro plano de governo
Uma vez que as chuvas, os temporais são previstos, então por que não foi feito? Não foi feito para que você, mais uma vez fosse fazer vídeo e posar de herói, é isso?”, questiona, oportunamente, Juliano.
Mais: Juliano salientou que o município vive sob o sentimento de medo com jornalistas e críticos do governo indo de momento em momento à delegacia porque o prefeito não tolera crítica.
E encerrando a sua participação iluminada, disse que não adianta fazer festas, porque as pessoas têm pouco ânimo para dançar com fome. Ou por outra: saco vazio não acerta o passo.
Fonte/Autor: Por Ivone Lima