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Política

Paulo Afonso - Bahia - 10/04/2025

100 dias sem nada

Divulgação

Em 2025, a Páscoa será celebrada no domingo, 20 de abril. Neste ano, o feriado religioso vem acompanhado do feriado de Tiradentes, que cairá na segunda-feira, 21 de abril, formando um feriado prolongado em todo o Brasil.

Mas, além da Páscoa e do feriado de Tiradentes, que cairá na segunda-feira, 21 de abril, outra data chama a atenção da população: os 100 dias de governo do prefeito Mário César Barreto Azevedo (PSD). Enquanto em várias cidades os novos prefeitos celebram esse marco com inaugurações e lançamentos de obras, em Paulo Afonso, o clima é de desconfiança e preocupação.

A administração do Galo chega aos 100 dias sem licitação para nada, - exceto Copa Vela -  sem projetos encaminhados para a Câmara Municipal. 

Na saúde, o cenário é de caos. Especialistas foram demitidos, cirurgias eletivas estão suspensas, e viralizam imagens em postos de saúde fechados. Nos hospitais (HMPA/BTN), denúncias de falta de alimentação e até material de higiene só pioram a situação. O HNAS se tornou um símbolo do desastre, com um início de ano que aterrorizou a população e quem depende daquele outrora centro de saúde.

Já na política, a gestão é um verdadeiro show de trapalhadas. O prefeito tem tratado a administração pública como se fosse uma festa infantil, com polêmicas dignas de rede social. No caso do "Quiosque da Vila Moxotó". Na época a permissionária "Chefe foi Mônica" foi convidada a se retirar do recinto sem motivo aparente. Na época ela alegou que o motivo só podia ser perseguição. Depois de muito burburinho a situação foi contornada, porém culminou com a demissão do secretário de Administração Josemir Chaves, embora que tardia. O que se vê nesses 100 dias é uma paralisia quase total do governo, em um momento no qual a cidade esperava ação.

Mas o que parece importar para o prefeito é “causar”  impacto nas suas noticias midiáticas nas redes sociais. 

O discurso de moralidade também já caiu por terra. A promessa de combater o mau uso de dinheiro público virou piada diante das próprias ações de  Mário César. Nepotismo? Tem. Contratação de parentes dele e de seus secretários? Tem. Contratos milionários com empresas de amigos? Tem também. 

E como se não bastasse, o restaurante Popular que atendia fornecia diariamente mil refeições e 500 jantares continua fechado. 

Enquanto isso, até serviços básicos parecem ser uma dificuldade hercúlea para a gestão: coleta de lixo, merenda escolar, médicos nos postos de saúde, tapa-buracos, manutenção de estradas vicinais e pintura de quebra molas.

100 dias à deriva, com um comandante perdido em um mundo paralelo. Um início de governo conturbado, sem direção e sem perspectiva de melhora.

 

 

 

Fonte/Autor: Por Bob Charles DRT BA 3.913

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