Chove em quase todas as capitais do Nordeste e com isso gera uma série de estragos segundo a Defesa Civil de cada Estado.
São bueiros vazando, canais de escoamento entupidos, ruas alagadas, deslizamentos de áreas habitadas e casas invadidas pelas águas da chuva que caem em grande quantidade.
Nesses aspectos metereológicos às vezes culpamos São Pedro e nada mais.
Mas se observarmos mais, iremos notar certa irresponsabilidade dos gestores - em grande parte - e de seus moradores, por seu município estarem envolvido nesses eventos climáticos, provocando desastres e situações desfavoráveis à segurança e o conforto das comunidades
Os alagamentos em grande quantidade ocorrem quando nossos canais de escoamento, não estão sendo drenados de forma regular, e também quando jogamos toda má sorte de resíduos sólidos neles.
Faltam projetos de drenagem urbana de forma consistente e sistemática, para facilitar durante os períodos de chuvas, que, essas águas escoem de forma pontual e célere para seu destino final, sem barreiras ou dificuldades aparentes.
Essas barreiras ou dificuldades aparentes são restos de garrafas Peti, resíduos de toda natureza e por fim a falta da retirada constante dos mesmos, por parte dos poderes públicos, com seus departamentos especializados.
Sempre acreditei numa Defesa Civil com várias finalidades e com objetivos complexos no tocante a drenagem urbana também, pois é um órgão importante, tanto por sua estrutura gerencial e qualitativa neste quesito, quanto por conhecimento de causa no corpo organizacional.
Não obstante, deveriam reformular a Defesa Civil no Brasil, pois nos últimos anos estamos convivendo com diversas modalidades de desastres ambientais, climáticos e sazonais.
Cada município brasileiro tem por obrigação histórica ter um departamento neste sentido, mesmo que não tenham problemas climáticos, mas já seria um ponto forte para que a cultura da prevenção e do cuidado urbano seja massificada com o objetivo de prevenir desastres e tragédias inesperadas por conta da ação da natureza e do homem.
Fonte/Autor: Silvano Wanderley – Mestrando em Gestão e Auditorias Ambientais/Ambientalista