Quem circula de carro, ônibus ou moto pela cidade não deixa de perceber placas sinalizadas nas principais avenidas indicando o caminho que dá acesso ao Aeroporto de Paulo Afonso. No entanto, o Aeroporto não recebe voos regulares nacionais e nem mesmo regionais.
Construído pela CHESF há várias décadas, o Aeroporto foi repassado para a Infraero numa tentativa de alavancar o turismo e dinamizar a economia de Paulo Afonso, uma das 20 maiores do Estado, com 120 mil habitantes. A ideia era aproveitar a localização estratégica do aeroporto, um Oasis no sertão. Os empresários do setor de turismo vibraram com a iniciativa, pois a manutenção dos voos regulares entre Paulo Afonso e capital do estado, Salvador, era uma reivindicação antiga do trade turístico.
Depois de várias tentativas, todo o esforço não vingou. A dificuldade de manter os voos regulares parou no tempo. E não há previsão de retorno o que transforma o Aeroporto num verdadeiro elefante branco.
A cidade de Paulo Afonso apesar de localizada perto de alguns dos principais roteiros turísticos do Nordeste, não consegue atrair demanda aérea. Os empresários locais dizem que a falta de voos regulares limita o potencial turístico da região. Alguns ressaltam que não há estatísticas comprovando que a demanda de Paulo Afonso justifique a criação de uma rota regular.
Fonte/Autor: Bob Charles DRT BA 3.913