O futuro prefeito eleito, Mário Galinho (PSD), enfrentará um cenário desafiador ao assumir o comando do município a partir de janeiro de 2025. Com o limite prudencial de gastos estourado, débitos acumulados com fornecedores, atrasos no pagamento das férias dos servidores e uma saúde pública em estado crítico, a administração exigirá uma gestão eficiente, criativa e comprometida com a recuperação financeira e estrutural da cidade.
Além disso, os inúmeros acordos políticos firmados por Galinho durante a campanha eleitoral representam um obstáculo adicional, demandando equilíbrio entre o cumprimento de compromissos e a priorização do interesse público.
Será indispensável implementar medidas rigorosas de austeridade, renegociar dívidas, buscar parcerias e recursos externos, além de investir na reorganização dos serviços essenciais. O novo gestor terá que mostrar habilidade política e administrativa para superar essas dificuldades e reconquistar a confiança da população.
O novo prefeito não apenas herdará um município em crise, mas também terá que lidar com as "bombas" deixadas pela atual administração, que, inconformada com o resultado das urnas, parece priorizar o desmonte administrativo em vez de facilitar a transição de governo.
A situação de descaso do atual gestor, marcada por má gestão financeira, serviços essenciais precarizados e possível resistência à cooperação, agrava ainda mais o cenário. Sem uma transição adequada, o próximo governo começará em desvantagem, precisando levantar informações críticas e tomar decisões emergenciais para evitar o colapso total em áreas prioritárias.
Essa postura irresponsável não só compromete a continuidade administrativa como também penaliza a população, que já sofre com o abandono. Será preciso firmeza, planejamento e articulação para contornar os entraves e reconstruir a cidade.
Fonte/Autor: Bob Charles DRT BA 3.913