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Paulo Afonso (BA) - 30/03/2011

“Mãe” da Câmara Mirim de Paulo Afonso, desaparece misteriosamente

Divulgação

Em 02 de junho de 2010 com o plenário Dr. Manoel Josefino Teixeira tomado por familiares, visitantes e populares; o segundo secretário da Câmara, vereador Marquinhos do Hospital, presidiu a sessão que empossou a Câmara Mirim de Paulo Afonso. A sessão foi presidida pelo segundo secretário da Casa, uma vez que o presidente, vereador Antônio Alexandre (DEM), se encontrava ausente devido a tratamento de saúde.

Os eleitos e empossados com idade entre 10 e 15 anos acabavam de assegurar um mandato de dois anos. Tomaram posse: Daniel Santos, Deyvison Rhuan, Yasmim Raira, alunos do Colégio Carlina, Mirna Mascarenhas, Rebeca de Melo, Jéssica Caroline, do Colégio Montessori; Giulia Gabriela, Luis Gustavo e Thaís Gomes do Guiomar Pereira. Orgulhosos, eles usaram a tribuna para apresentar e defender os seus Projetos de Leis. O melhor avaliado foi o PL (projeto de Lei) do aluno da Escola Guiomar Pereira, Luís Gustavo de 13 anos de idade. O jovem parlamentar defendeu a construção de uma vila olímpica para prática de esportes. No mês seguinte, o autor do projeto iria se submeter a um curso para aprender como elaborar um projeto de Lei. O sonho de Luís Gustavo seria coroado com uma viagem a Brasília onde supostamente iria representar na capital do Brasil, o Estado da Bahia, juntamente com representantes de Sergipe e Alagoas no dia 21 de outubro de 2011. Lá eles seriam “deputados mirins”. Este que seria um dos pontos mais altos da administração do vereador Antonio Alexandre parece ter caminhando para o abismo. Nove meses se passaram. A coordenadora do projeto, jornalista Mafra Merys, que reside em Aracaju, desapareceu misteriosamente.

O programa Câmara Mirim que visava a despertar no aluno o interesse pela participação na política do país, parece ter sido  usado para promoção pessoal.  O mais prejudicado nessa historia é o jovem talento Luís Gustavo, (13), que ver sua viagem a Brasília estagnada no terminal Rodoviário de Paulo Afonso. Pior, de paletó novo, mas, sem utilidade, Luís Gustavo deve concluir que a política é um campo fértil para deformações históricas.

Fonte/Autor: Bob Charles - DRT/BA 3.913

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