O Deputado Mário Negromonte Júnior(PP) esteve presente no programa Radar da Rádio Angiquinho e levantou questões importantes sobre a legalidade e imparcialidade de uma pesquisa eleitoral conduzida pela empresa IPM Brasil, coordenada pelo sociólogo José Renato Melo, na cidade de Paulo Afonso-BA. A pesquisa, registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BA-07664/2024, apontou o candidato Mário Galinho como líder nas intenções de voto para a prefeitura de Paulo Afonso.
Segundo Mário Jr, a pesquisa levanta suspeitas por diversos motivos. O mais preocupante é o fato de José Renato Melo, coordenador da pesquisa, ser também coordenador de campanha de Mário Galinho (conforme levantado pelo Deputado no programa Radar da rádio Angiquinho) . "Não estou dizendo que a pesquisa é falsa, mas esse vínculo estreito entre o responsável pela pesquisa e o candidato que aparece na liderança é motivo suficiente para questionar sua imparcialidade", afirmou o Deputado.
Conflito de Interesse
A pesquisa foi realizada entre os dias 8 e 12 de junho, mas só foi registrada no TSE no dia 10, durante o período de coleta de dados. Essa prática é incomum e potencialmente irregular, pois as regras eleitorais exigem que as pesquisas sejam registradas antes do início da coleta de dados, para garantir transparência e conformidade com as diretrizes legais.
"Além de ser coordenador de campanha de Mário Galinho, José Renato Melo participou publicamente de coletivas de imprensa e está sempre envolvido em atividades políticas ao lado do candidato. Isso compromete seriamente a percepção de imparcialidade e levanta dúvidas sobre a integridade dos resultados da pesquisa", destacou Mario Jr.
Normas e Imparcialidade em Pesquisas Eleitorais
De acordo com a legislação eleitoral brasileira, todas as pesquisas devem ser registradas no TSE, contendo informações detalhadas sobre metodologia, período de realização, e questionários aplicados. A transparência é crucial para que os eleitores possam confiar nos resultados apresentados.
A imparcialidade é um princípio fundamental para a credibilidade das pesquisas. Institutos de pesquisa e seus coordenadores devem evitar qualquer conflito de interesse que possa influenciar os resultados. Profissionais envolvidos diretamente na condução de pesquisas eleitorais não devem participar ativamente de campanhas políticas.
Ação Judicial
Mário Jr. declarou que pretende questionar judicialmente a pesquisa, buscando esclarecer possíveis irregularidades. "Vamos levar essa questão ao Judiciário para garantir que as normas sejam respeitadas e que os eleitores de Paulo Afonso possam confiar nas informações que lhes são apresentadas", disse o Deputado.
Fonte/Autor: Assessoria