Como ultimo ato na condição de presidente da Câmara de Paulo Afonso, o vereador Antonio Alexandre decidiu empossar o suplente Pedro Macário Neto (PP). A solenidade realizada em sigilo total aconteceu em seu gabinete na ultima quinta-feira, 30 de dezembro. O ato foi baseado da decisão do STF que determinou que a vaga decorrente de renúncia fosse ocupada pelo primeiro suplente do partido, e não da coligação. Assim, agiu erroneamente o então presidente em não observar a regra para o caso. A reação à decisão foi imediata e obrigou ao atual presidente da Câmara Regivaldo Coriolano (PC do B) e ao novo procurador da casa, advogado Celso Pereira de Souza a avaliar a decisão. Segundo Regivaldo o desfecho do caso será conhecido até as 18 horas desta segunda-feira (3).
Tudo leva a crer que apesar de decisão contrária tomada pelo ex-presidente Antonio Alexandre a Câmara de vereadores deve manter a regra das coligações e não dos partidos.
Mas o pesadelo dos suplentes não acabou. O presidente Coriolano deve enfrentar novo embate caso haja necessidade de o vereador Antonio Alexandre se ausentar das atividades parlamentares por mais de 120 dias. Nesse caso entra novamente em cena a figura do suplente. Observando a regra, a vaga seria temporariamente preenchida pelo segundo suplente da coligação, José Ângelo de Carvalho. Se a decisão da corte prevalecer entra o ex-vereador pelo DEM Valmir Teixeira, irmão do secretário de administração e finanças, Valdenor Alves Teixeira.