Um dos inúmeros transtornos enfrentados pela população de Paulo Afonso parece ainda não ter uma solução prevista, pelo menos em curto ou médio prazo.
Com poucos minutos de chuva, um pequeno trecho da rodovia BA 210, entre o parque de exposições e o acesso ao bairro Prainha pela Rua México, fica completamente alagado. E nem é necessário um grande volume pluviométrico para provocar o alagamento, visto que o problema é decorrente da falta de um sistema de drenagem, normalmente feito nas laterais das rodovias, mas nesse caso foi esquecido.
Se a lagoa já é um atraso na viagem de motoristas que transitam pela movimentada rodovia que corta vários municípios do Norte baiano, afeta muito mais o dia-a-dia dos proprietários de autopeças e de outros tipos de comércio que trabalham na área. Eles se queixam que o excesso de água da pista invade a via lateral, e com as calçadas dos estabelecimentos alagadas, os clientes preferem procurar outras lojas situadas em locais fora do alagamento. Com isso, o prejuízo é inevitável.
Para esses pequenos empresários, pouco vistos pela Administração Municipal, mas, contribuintes dos impostos que são empregados na manutenção da cidade, a solução do problema não é tão difícil. Uma galeria subterrânea daria um fim definitivo ao incômodo, escoando as águas pluviais, com duas opções de destino: o Balneário Prainha ou o lago que fica próximo ao muro do aeroporto, na entrada do bairro Jardim Aeroporto. Na primeira alternativa, não haveria dano à área de banho, por se tratar de águas de chuvas. A ideia foi dada, agora, a execução cabe ao Poder Público.
Provavelmente, a alegação do Poder Publico para a falta de providência será que, por se tratar de uma rodovia estadual, não pode haver intervenção do Município, mas, recentemente, na mesma artéria, entre a Ceasa e a delegacia da PRF foram construídas três faixas elevadas. A medida, tomada com o objetivo de reduzir a velocidade dos veículos na área para evitar acidentes, merece os aplausos da população.
Fonte/Autor: Por Washington Luís