Em um ano de pandemia, a massa de rendimentos do trabalho das pessoas ocupadas encolheu 7,4% – uma perda de R$ 16,8 bilhões, na comparação entre o trimestre encerrado em fevereiro de 2021 e o mesmo período do ano passado. Quando se compara o dado mais recente com os três meses imediatamente anteriores (de setembro a novembro de 2020), verifica-se uma perda de R$ 4,6 bilhões (-2,1%).
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), divulgados nessa sexta (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e mostraram também que o desemprego atingiu a taxa recorde de 14,4% no trimestre encerrado em fevereiro.
Além disso, 10,5 milhões de pessoas saíram da força de trabalho. Ou seja, não estão empregadas nem procuram emprego. Dessas, 1,2 milhão passou a compor o grupo de desalentados, que chegou ao patamar recorde de quase 6 milhões, um aumento de 27% em um ano.
Fonte/Autor: Folha de Pernambuco)