É provável que o presidente Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula (PT) se enfrentem nas urnas em 2022. A decisão do ministro do STF, Edson Fachin, de anular todas as condenações de Lula na justiça federal do Paraná coloca o petista de volta no jogo.
A decisão de Fachin acende a luz vermelha no Palácio da Alvorada, já que Bolsonaro mandava e desmandava, gritava e berrava por falta de uma adversário capaz de derrotá-lo nas urnas.
Para alguns analistas, Lula é só um espantalho facilitando ainda mais a reeleição do capitão. Um candidato novo, de centro-esquerda teria mais chances do que o ex-presidente.
Lula tem legado, um discurso que agrada as massas, sabe ser oposição e disposição para a luta. Bolsonaro está no poder e tem seguidores. Entretanto, Fachin anulou os processos contra Lula, mas não apagou a corrupção nos governos petistas. Será uma boa disputa.
Porém, uma coisa vai acontecer: Bolsonaro vai ter que mudar, melhorar como ser humano. Limpar do dicionário o linguajar arrogante, cruel e obsceno. Ou piorar ainda mais.
Terá que dar a devida atenção ao coronavírus que mata milhares de brasileiros enquanto ele manda parar de “mimi”. Talvez o principal adversário não seja o Lula, mas ele mesmo.
Fonte/Autor: Por Astério Moreira - asteriomoreira12@gmail.com