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Bastidores

Paulo Afonso (BA) - 06/10/2010

Mal necessário

Fiel escudeiro do deputado Luiz de Deus, a quem chama de meu líder, o vereador Antonio Alexandre deve definir até o final do seu mandato na presidência da Câmara, seu destino partidário.  Com o anuncio do encerramento da carreira publica pelo próprio  Luiz Deus, após a derrota de domingo (3), parece não haver mais motivo para o presidente se manter no DEM. Ainda pelas bandas da Câmara de Vereadores, o zum zum zum é o de que com a saída de Antonio Alexandre  a cúpula do DEM avalia que a bancada governista já tão combalida ficará ainda mais frágil. Por isso, pensa em recambiar o secretario Petrônio Nogueira para a vereança. Ah! Sobre o substituto na pasta ninguém sabe, e na arte de manter a boca fechada o pessoal do DEM é mestre. Lembram-se da escolha do vice de Anilton. O nome de Jugurta Nepomuceno Agra só foi revelado na ultima hora. Também ha quem cogite a ida do líder da situação Marcondes Francisco para uma secretaria. Em se confirmando as duas hipóteses, o vereador Marquinhos não perderia o cargo, já que é o 1º suplente. E nesse caso entraria no lugar de Marcondes.  Nos bastidores os mais experientes acham imprescindível uma sacudida drástica no time da onda azul. Acham que já passou da hora de trocar alguns medalhões para não correr o risco de ver o partido no município  representado apenas por um samba de uma nota só: Anilton.  

Para onde vou?  / Qual será o destino agora do deputado federal Aleluia? Tinha como certa a reeleição, mas preferiu a ser candidato ao senado. No fim das contas, nem o mel nem a cabaça.

É que venha 2012  / A votação do candidato Mário Júnior (PP) em nível estadual já era esperada devido à trajetória do pai, ainda assim não o torna um adversário em potencial do governo municipal, seu pai, sim.

Cabeças na bandeja / Provavelmente esta semana cabeças rolem no Paço Municipal. Nos corredores da PMPA a conversa que roda é a de que o secretário de Serviços Públicos, Paulo Tenório Barbosa de Deus, apresentou carta de exoneração. A decisão parece ser irredutível.

Não deu / O comentário que andou de boca em boca após as eleições foi o de que o corte das horas extras dos funcionários públicos na Prefeitura de Paulo Afonso deixou muita gente da onda azul vermelha. Alguém na multidão acha que a determinação foi à responsável pela derrota do deputado Luiz de Deus que viu escorrer nas urnas a vaga na Câmara Federal por apenas 269 votos.

Fonte/Autor: Bob Charles

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