A eleição esse ano é municipal. É normal (e até necessário) que o prefeito e vereadores sofram as maiores críticas e sejam julgados pelas urnas. Pelo voto popular. Quem é oposição e disputa uma das vagas tem que criticar, bater duro. isto, claro, dentro de um padrão ético, respeitável sem preconceitos como determina a legislação. Calúnias, injúrias e difamações não são toleradas pela justiça, que é o fórum adequado para julgar os excessos. Fora isso, dentro da arena eleitoral do pescoço pra baixo é canela. Exigir das redes sociais só elogios é o mesmo que pedir para um vascaíno elogiar o time do Flamengo. Quem não quer se expor peça para sair, vá para um convento ou mosteiro. Quanto ao papel da imprensa, como dizia Paulo Francis, é criticar e fiscalizar o poder. Se não fizer isso vira um armazém de secos e molhados. Tem mais: o jogo está apenas começando. O eleitor de hoje tem em mãos um smartphone, um celular sabe de tudo que se passa em tempo real. Portanto, enganá-lo será muito mais difícil. Apesar das fake news, no frigir dos ovos a verdade prevalece de alguma maneira. A justiça das urnas também.
Fonte/Autor: DP