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Bastidores

Paulo Afonso (BA) - 23/08/2010

Quem paga a banda escolhe a música


Uma média de 400 turistas visitam diariamente, de quarta-feira a domingo, o Museu de Arqueologia de Xingó (MAX). Um índice de dar inveja a nós pauloafonsinos.

Beleza é festa / Há quem diga que prefeito bom é prefeito que proporciona festas com atrações da moda aos seus munícipes. Há exceções, evidentemente, mas quem tiver tempo para uma leitura minuciosa do Diário Oficial vai perceber o "festival" de dispensa de licitação para justificar a contratação de bandas. A regra não se aplica a Paulo Afonso, mas a municípios da décima região que dependem da "esmola" federal para sobreviver.
E viva a bem conhecida política do pão e circo!

Contradição / Sobre o guia eleitoral na TV, a pergunta que não quer calar é: afinal, a Lei da Ficha Limpa não era para impedir candidaturas sujas? Pois tem gente que não é exatamente o melhor exemplo de limpeza pedindo voto.

Pendência / Um eventual atraso na definição de como se dará a aplicação da Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 135/10) nas eleições deste ano poderá anular até mesmo a eleição de candidatos que cumprirem todas as exigências legais. É que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu que a lei tem validade para este ano, mas dezenas de recursos aguardam julgamento. O debate sobre o tema ainda deve seguir para o Supremo Tribunal Federal (STF). Assim, os julgamentos poderão terminar só depois da posse dos deputados.

Prefeito  / Questionado  se o PSDC pretende  lançar candidato à Prefeitura de Paulo Afonso em 2012, o empresário e presidente da agremiação em nívellocal, Nicolson Chaves Araújo, avaliou que é cedo para tratar do assunto, mas deixou uma pista: "O partido que não sonha em chegar ao poder não vai a canto algum. Dizem que o vento não sopra a favor do dono do barco que não sabe onde quer chegar", disse ele.

Eleitor e o governador  / Um eleitor, com toda certeza adverso ao governador Jaques Wagner  (PT )questionando que benefícios seu governo trouxe para Paulo Afonso. Respondeu:"Nenhum". Para ele, os eleitores não podem se "acovardar diante de uma realidade que pode se repetir. É como assistir a um filme já visto e não aplaudido".

Fonte/Autor: Bob Charles DRT / BA 3.913

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