È crescente em Paulo Afonso, e, acima de tudo preocupante, a demanda na busca por novas oportunidades de empreender um negócio próprio, conseguir um bom emprego, ver uma indústria sendo implantada, conseguir a tão sonhada casa própria, a faculdade desejada, numa clara demonstração do perfil almejado do povo nordestino em ter oportunidades reais para uma qualidade de vida com dignidade. Mas, o que fazem nossos Legisladores para tal? E a famosa promessa: vamos gerar emprego e renda para todos, ainda vale nos tempos atuais? Afinal, pra que serve a maioria de nossos políticos, senão, apadrinhar e criar um vínculo em forma de teia para manter, somente os seus? E os outros, que ficam na área marginal/periférica social e comunitária da cidade, que não tem oportunidades? Poderiam sim, essa geração de políticos, fazer valer seu perfil de lutar por políticas públicas adequadas e sem teoremas e retóricas em criar projetos e mais projetos sem resultados, quando poderiam todos utilizarem de uma ferramenta que no passado, foi importante tanto para a revolução industrial, quanto para a invenção da máquina de Gutenberg: o pragmatismo e a atitude, na hora de resolver os problemas já existentes. Ora, meus caros, é fácil, falar, isso todo mundo já sabe, é fácil olhar um problema e fechar o semblante em protesto ao gargalo existente. Mas seria fácil, se, além do semblante fechado, ter atitudes sérias e pragmáticas e ir de encontro às soluções. Pois tenho a seguinte teoria, de que tudo nesta vida tem solução, mesmo que esta seja apenas um paliativo, pois, dependendo assim, da aplicação da dose certa e do comprometimento correto e na hora exata, os problemas deixariam de existir e a comunidade seria finalmente beneficiada. Parece que somos uma nação de políticos amadores, pouco avançamos na história, somos ainda um País colonial com ranço fincado na mesmice e loucura de Dom João VI e companhia. Temos que avançar, principalmente no interior, e obrigar a esses Legisladores de que, queremos o que necessitamos e não, o que o partido ou grupo pelo qual pertencam estes políticos desejam.
Fonte/Autor: silvano wanderley ferreira (vanoferreira@hotmail.com)