A revelação partiu do secretário de Saúde, Alexei Vinícius durante entrevista nesta segunda-feira (1) na estreia do programa ”Nossa Voz”, da Rádio Comunitária Paulo Afonso FM, 104,9. A realidade preocupante levou a prefeitura a unir forças com o Governo do Estado e o exército para combater o mosquito e as doenças transmitidas por ele. Na tarde desta segunda-feira (1º/2), a Organização Mundial da Saúde declarou estado de emergência mundial com o Zika vírus, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo responsável por proliferar a dengue e o chikungunya.
O cenário parece com o de guerra, mas é a reação do município e do Estado para evitar que mais pessoas sejam atingidas pelas doenças. Ano passado foram notificados 190 casos. Nos bairros, moradores colocam todo o tipo de entulho e até objetos como geladeiras, fogão, caixa d’água, colchão e máquina de lavar roupa nas calçadas. Moradores aproveitam a Ação de Inverno para se livrar de objetos velhos e restos de árvores, mas o destino de alguns materiais não é responsabilidade da prefeitura
Separar e descartar corretamente o lixo deveria ser ações frequentes na rotina da população. No entanto, existem várias pessoas que insistem no péssimo hábito de jogar lixo nas ruas, praças, rios e etc. Mas, qual sua responsabilidade no lixo que você produz?
Alexei Vinícius afirmou que, apesar do risco eminente de epidemia, Paulo Afonso está preparado com um Plano de Intensificação da Dengue, que já está em prática. Além dos agentes de endemias, foram acrescentados ao trabalho de visitação nas casas 30 homens do Exército Brasileiro. Eles foram treinados e hoje compõem a equipe. Além disso, Alexei destaca o trabalho realizado com as grávidas da cidade, que recebem visitas para serem orientadas sobre o zika vírus, que tem causado a microcefalia em vários recém-nascidos pelo país. Se o Estado e a prefeitura precisam fazer a sua parte na prevenção e combate ao mosquito, de pouco ou nada adiantaria se a população não fizer também a sua parte, tendo em vista que o mosquito nasce e se prolifera nos quintais e até mesmo dentro de casa.
Mas, justamente, por ter registrado uma notificação relativamente alta incidência de dengue no ano passado, esta é uma lição que todo pauloafonsino sabe de cor. Contudo, o que se observa é que muitos ainda não se conscientizaram sobre a necessidade desses cuidados. E, neste particular, estão os proprietários de terrenos baldios ou residências abandonadas que acabam se transformando em verdadeiros focos do mosquito.
Fonte/Autor: Por Luiz Brito DRT/BA 3.913