Bastidores

Paulo Afonso - Bahia - 17/05/2018

Base em transe

Por: Ivone Gonçalves Lima
Foto:Reprodução

Se o prefeito Luiz de Deus (PSD) quiser mantém a maioria. O passo em falso dado por  Zezinho do INSS (Podemos) e José Carlos Coelho (PBR), está mais para à direita do que para à esquerda. Basta uma conversinha mais palatável. Um cafezinho.... Contudo, observo que o desgaste junto ao eleitorado já está feito. Se ficar aparecerão cifrões nos olhos do povo 'toda vez que você passar por mim'. 

¿Por qué no te callas?

Irmã Leda (PDT), sorri e abraça a todos. Mas sua posição é o silêncio. Chamada à integrar a foto 'oficial da oposição' fez-se de muda. Não apareceu nem Leda e estranhamente, ou melhor dizendo, oportunamente, Bero do Jardim Aeroporto (PP). 'Esse teu olhar/ quando encontra o meu/ fala de uma coisas que eu nem posso acreditar/..."

Zezinho entrou na pândega 

Rindo até não poder mais, como criança no recreio, eis que o vereador Zezinho do INSS entrou na brincadeira e deu a entender que a base governista, então com oito parlamentares se esfacelou. Zezinho posou, abraçou e cantou alegremente. Agora é esperar para ver se a alegria do pobre durará muito, quando a tesoura do desejo vir lhe lembrar com quanto fisiologismo se faz um vereador. 

Saiu tarde mais saiu, grita Jean Roubert (PTB)

E falando em fisiologismo... Ok, Jean Roubert declarou-se oposição. Coisa que, no frigir dos ovos,  já era; o grande problema foi a demora em fazê-lo. Se se saísse quando foi apeado da liderança de bancada, teria sido melhor, pois dava a entender como é o seu pisado, 'Jamais permitirei ser humilhado', disse na última segunda, com os pulmões cheios. O problema é que o verbo só ganhou ação quando pessoas ligadas a ele foram demitidas. Ainda que, vale ressaltar, não tenham sido empregadas por um acordo político entre o vereador e o prefeito. 

A liderança vai para?

Meu companheiro de coluna e de rádio, Bob Charles, tem dito que o governo tem um coelho na cartola: reeleger  Marcondes Francisco (PSD) para mais dois anos na presidência da Câmara Municipal. Para tanto bastaria uma mudança no Regimento Interno. Ocorre que o prefeito não tem os dois terços dos votos necessários.  Vale dizer: mesmo que Luiz de Deus  tenha profundo desprezo pelo Legislativo 'sem você meu amor eu não sou ninguém'.


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