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Paulo Afonso - Bahia - 01/07/2014

Secretaria nega assédio moral de Luiz Aureliano à enfermeira em ST

Por Giovanni Sá Filho
Divulgação

O secretário de Saúde de Serra Talhada, Luiz Aureliano Carvalho, por meio de assessoria de imprensa, negou que tenha abusado moralmente da enfermeira Poliana Oliveira, que atuou como coordenadora do Centro Municipal de Saúde da cidade.

Relembre: Entrevista: “Aureliano pratica assédio moral na Secretaria de Saúde”, diz enfermeira

Em contato com o FAROL, a profissional disse que vinha sofrendo coações de Aureliano Carvalho, o qual teria lhe exonerado de forma arbitrária, mesmo ela estando grávida. Exercendo o seu direito de resposta, o secretário rebate a versão da enfermeira. Veja a nota:

NOTA PREFEITURA DE SERRA TALHADA

Reportando-se a matéria publicada por este blog em 30.06.14 (Aureliano pratica assédio moral na Secretaria de Saúde), em  entrevista com a enfermeira Poliana Oliveira, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa o seguinte:

 1. Vários acontecimentos contribuíram para que a enfermeira fosse afastada da função de coordenadora do Centro de Saúde do Município e, a nenhum deles pode se imputar a prática de assédio moral, conforme foi denunciado, e sim, o zelo pela qualidade nos serviços públicos ofertados à população.

 2. É verdade que a mesma pediu 15  dias de licença médica, por ser, segundo ela, portadora de uma gestação de risco; no entanto, neste período ela trabalhava normalmente na sua loja (Chocolataria Gramado). A Secretaria de Saúde estranha tal comportamento já que, sendo o período para repouso devido ao risco da gestação, como poderia a referida está executando outro tipo de trabalho?

 3. Nunca existiu nenhuma afirmação ou acusação, conforme é citado na entrevista, em que o secretário a tenha chamado de “laranja de Socorro Brito”, o secretário nega categoricamente tal acusação.

4. O fato é que  a enfermeira vinha se ausentando com exagerada frequência do seu posto de trabalho, principalmente depois que “abriu” sua loja, prejudicando o Centro Municipal de Saúde e com isto a população serratalhadaense.

 5. Somando-se a estas ausências e, mais grave ainda, foram as diversas reclamações registradas junto a Secretaria referente ao comportamento “abusivo” da coordenadora  para com seus colegas de trabalho, inclusive a sua chefia imediata, com tratamento injuriosos e ofensivos, todos gravados e  arquivados, criando um clima de tensão no ambiente, além de que, também o seu comportamento pessoal perante a comunidade, gerando até mesmo registro de BO (Boletim de Ocorrência) na Delegacia local, atestam o comportamento inadequado a um servidor público, principalmente no cargo que ocupava e contrário a todas as determinações da Secretaria.

6. A soma destes fatores foram determinantes para que o secretario Luiz Aureliano a retirasse da função de coordenadora e promovesse sua devolução à Secretaria de Educação de onde é originária.

7. Poliana Oliveira é funcionária efetiva da Secretaria de Educação e estava cedida à Secretaria de Saúde, ocupando a função de coordenadora do Centro Municipal de Saúde, diante disso, a referida servidora  não está demitida, apenas está sendo devolvida para sua secretaria de origem, um direito que cabe ao gestor da pasta em que estava atuando, até porque exercia uma função que deve ser ocupada por alguém da confiança pessoal do Secretário.

8. Na visão da Secretaria de Saúde, a enfermeira Poliana Oliveira não possui mais as condições essenciais para  exercer o cargo que vinha ocupando e, buscando a harmonia no ambiente de trabalho, bem como oferecer a população um serviço de qualidade, desempenhado por funcionários preparados e cônscio de suas obrigações, o secretário Dr. Luiz Aureliano optou por sua substituição, sempre focado em oferecer para os usuários da saúde do município um atendimento qualificado, que transmita confiança e segurança para todos que necessitam de atendimento;

9. Toda a questão, que deveria de fato ter sido tratada internamente, resume-se ao acima exposto e a SMS dá por encerrado o caso, na certeza de que não maculou os direitos de cidadania nem trabalhistas de nenhum dos seus servidores.


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