Política

Paulo Afonso - Bahia - 20/10/2018

Votação das contas da Prefeitura, cria dilema para a bancada dos progressistas na Câmara

Luiz Brito DRT/BA 3.913
Foto: Reprodução

A sessão da próxima segunda-feira, 22,  quando será colocado em votação o parecer do TCM/BA que aprovou as contas da Prefeitura de Paulo Afonso no exercício de 2016, poderá criar, para a bancada dos Progressistas uma situação no mínimo controversa.

Esta tese se deve ao fato, de que caso os Edis do PP (Progressistas)  votem contra o parecer, apenas para agradar alguns vereadores “independentes”, poderão no futuro bem próximo pagar um alto preço, pois a reprovação apenas por razões políticas poderá se transformar em uma frustrada tentativa de “golpe”, de difícil aprovação, pois são necessários 2/3 do total de vereadores para alterar a decisão do TCM/BA, e a bancada Progressista, que é a maior da Câmara, sem dúvida poderá ser a mais prejudicada tanto politicamente, quanto perante a sociedade,  que vem mostrando nas urnas não ser simpática a comportamentos meramente pessoais no trato das questões públicas.

Por parte dos correligionários do deputado Mário Negromonte  Jr., há um certo receio de sofrer uma saraivada de críticas e o que pensará a opinião pública se confirmado esse posicionamento da bancada local, que poderá ser visto como voto por mera conveniência política, sem qualquer fato ou situação que justifique tal conduta, com risco de contrariar  até a posição da antiga liderança do partido, o ex-deputado Mário Negromonte, que como Conselheiro do TCM, não foi contrário a aprovação dessas contas.

Durante a semana o ex-prefeito Anilton Bastos Pereira e alguns ex-secretários foram a imprensa e esclareceram todos os pontos levantados pela oposição, inclusive rechaçaram de forma contundente a absurda acusação de desvio de verbas que teria sido realizado por meio de um contrato que conforme depoimento e documentos apresentados por Anilton sequer existiu.

Há, na preocupação dos correligionários e também de alguns vereadores do Progressistas, um ponto que a redação considera deveras válido; qual seja; o voto de segunda-feira da bancada, diante da opinião já formada de suas lideranças não poderá ser diferente do que já decidiu o TCM/BA, a não ser que sejam apresentadas provas e documentos bastante claros de que houve conduta indevida ou ilícita do ex-prefeito no exercício de 2016.

Portanto, fica para reflexão, a velha máxima do filósofo, “ ... ser ou não ser, eis a questão”!


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